sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sentimento infinito do coração que já não sabe


Porque paras infinitamente cursivo e olhas para mim com a vida a pulsar das íris?

Não quero mais, afasta-te! Amo-te infinitamente mas infinitamente te odeio! Sai da minha existência minorável e herculeamente resistível aos olhos daquele que não é mais do que o pouco que mostra introvertidamente ao amante inoportuno e dissimulado por entre brumas de dias mais felizes que se escondem intimidados pela bênção que estimulas com devaneios e custosos sentimentos de culpa e mal estar vivamente ampliado pelo sorrir das almas que para lá vão sem saber o caminho.

Estás perto de mim mas não te sinto. Infinitamente perto do sangue que me pulsa nas veias e sai explosivamente do meu coração vivamente excitado e pungente por ti mas ao mesmo tempo reprimido e deprimido por falta daquela que é a única coisa que quero mas não tenho e hei de para todo o sempre sofrer sem a ter infinitamente perto ao ponto de a ver carismaticamente sorridente a olhar para mim quando foge daquele que é o teu universo de vidas e contra-facções de vidas externas às existências surreais do mundo que não vejo mas conheço porque soube um dia que havia havido para lá daquelas muralhas com que te fechas e com que invariavelmente me afastas mesmo quando todos são os meus esforços para estar involuntariamente ao pé daquele que não é mais do que é realmente sem o ser e sendo-o ao mesmo tempo embora não o saiba sabendo-o que o sabe sem saber que o é.

Vives assim exposto e infinitamente escondido em recônditos recantos da tua existência maligna e que me atormenta os mais belos e voluptuosos sonhos de heranças de vidas para lá da vida que vivi vivendo cada dia como o vida vivível à imagem das vivencias vividas e sentidas com o sangue que já não pulsa pelas veias que levam ao coração que já não sente o que sabe sentir no fundo mas não consegue sentir porque o que quer sentir e o que sente não sabe mas sente porque o sentimento está lá e sempre estará.

E tu, meu amor que não amo porque no fundo sabes que amo mas que não quero amar porque não amo realmente, deixa de deixar de ser assim porque as cedências da vida não cedem aos sedimentos que envolvem as variações clandestinas das veias que correm no sangue e no sangue que nelas corre como um rio que leva ao mar que é o teu coração ou o meu. Já não o sei mas sei que não quero saber. Não te amo mas amo-te. Adeus! Xau! Não quero mais!

4 comentários:

oh, monossílabo disse...

AHAH o primeiro comentário é spam!

acho que devias fazer um fotolog.

Erškėtis disse...

Escreves em apneia. (respira)
Gosto do desenho.
(respira outra vez)

tombocai disse...

Isso do fazer um fotolog é alguma maneira dissimulada de dizer que eu escrevo mal?...

Quimera-chan disse...

O___O

ó senhor, deixa-te disso que faz-te mal. Volta de novo para o chocolate porque a gelatina dá-te voltas ao miolo xD