sábado, 5 de julho de 2008

Infinitas deambulações peremptórias

Andava eu placidamente a vislumbrar prosaicas protuberâncias no relevo cobertas com pequenas camadas de precipitações de água no estado sólido que lhes conferiam um cariz de coloração esbranqueada quando repentinamente e de forma incalculada se me deparo manifestamente com uma abruptitude estonteantemente anticoncepcional de modo que fiquei de tal maneira estoicamente fora de mim que projectei vincadamente no universo cognitivo memórias palavras sentimentos e refutamentos clandestinamente recolhidos como lindas flores primaverilmente hesitantes no crescimento de verdes ramos que se espalham flacidamente pelos devaneios carismáticos da brisa leve que estonteia a mais floculante das inteligíveis teorias paulatinamente estudada pelos mais verosímeis filósofos da arte de bem degustar emoções e corações romanticamente supra-elevados à condição de pequenez mórbida das coisas que assim nascem tal qual a vida nos é sugada amargamente do âmago da nossa existência imperialista na face obscura do mundo que nos prende e alveja ao som de belas e melodiosas conversas adjectivadas com o bater de mil asas de borboleta refluxamente invertebradas na nossa espinha dorsal do conhecimento empírico não obliterável nem mensurável à medida da pequenez infinita da liberdade coerciva e conflituosamente espalmável face às intempéries do viver e do sentir ou não sentir que estamos infimamente ligados à religiosa luminosidade aclarável pela ilusão de luar divinal não obstante à mediocridade da vida plena e esplendorosa cheia de controvérsias e antitéticas vivencias anti-estaminicamente aclamadas pela solidão voluptuosa que se dissipa pelas brumas da ignorante sabedoria do mundo para lá da vida e daquilo que é supra-supremo na omnisciência da qualidade divinatória do viver e do morrer despoticamente.

8 comentários:

oh, monossílabo disse...

Frascos.

Menitra disse...

-___-''

nódoa disse...

só usaste um ponto final?

tombocai disse...

sim, aquilo é tudo uma frase só :)

oh, monossílabo disse...

E no entanto conseguiste usar uma vírgula num comentário de cinco palavras.

tombocai disse...

sete palavras, alguém precisa de voltar à primária...

oh, monossílabo disse...

Não sei o que se passou comigo. Perdão.

Quimera-chan disse...

olha, tens noção que não consigo ler os textos que tu escreves, por inteiro? xD
Eu só os consigo ler na obliqua! E olha que já me doi o pescoço.


Anda lá....usa mais pontos finais e menos palavras caras. O que é caro é fancy e boring.